sexta-feira, 25 de outubro de 2019

MAS QUE IRONIA ESSA COISA DE SINDROME DO PANICO



E hoje vejo que cheguei em um ponto onde não vivo mais, você pode me ver sorrindo, fazendo piadas, dançando e até cantando mas o não pode enxergar por debaixo da máscara, lá não há descanso, o medo não dá trégua. Mas que irônico isso o medo da morte toma conta de mim e por esse motivo não vivo mais.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

A PRIMEIRA CRISE DE PÂNICO A GENTE NUNCA ESQUECE!

Todo mundo já entrou em pânico algum dia na vida, sabe quando você bate a mão no bolso, não encontra o celular e tem aquele mini infarto?



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Pois é pega esse sentimento e multiplica por mil, agora estende ele por algum tempo (nas minhas crises curtinhas uns 15 ou 20 minutos que mais parecem uma eternidade) pronto, te apresento uma crise de pânico!

E a primeira crise e gente nunca esquece! A minha foi assim:

 Estava eu em um belo domingo preguiçoso no banquinho que ficava lá no quintal da casa da minha avó, olhando o celular e fumando um cigarro (eu era fumante na época), eis que de repente senti como se alguém tivesse pego meu estômago e literalmente tivesse dado com ele uma volta de 360 graus em um movimento muito rápido, junto veio a sensação de que minha alma tinha fugido do corpo, sabe quando você leva um susto muito grande e sente seu sangue deixando o rosto você sente quando você perde a cor? Essa aí mesmo... senti também um aperto no peito e meu coração foi a 1000!

Qual foi minha reação?? Eu só pensava em conseguir chamar alguém antes que perdesse a consciência, afinal eu tinha certeza que se não fosse levada para um hospital naquele momento estaria vivendo meus últimos momentos de vida, isso claro se desse tempo de chegar até lá. Alerta vermelho, alerta vermelho, medo, urgência, morte, pânico!!!!! Era como se meu corpo gritasse!

Consegui caminhar alguns passos em direção a primeira pessoa que vi, fui me segurando pedindo a Deus mais uns minutos de força, com um grito abafado e sem ar chamei meu tio e balbuciei alguma coisa do tipo me leva pro hospital eu vou morrer, socorro...

Ele tentou me perguntar o que eu estava sentindo mas percebeu que eu não ia conseguir explicar e me disse que ia buscar chave do carro, chamou minha avó que veio ficar comigo com mais alguém que eu nem lembro quem era, enquanto eles vinham em minha direção sentei no chão colocando a cabeça entre os joelhos tentando respirar fundo, lutando para me manter consciente. Tentavam falar comigo mas era como se eu não conseguisse ouvir direito, eu estava presa naquela sensação, só conseguia prestar atenção nos pedidos de socorro desesperados que meu corpo me enviava, porque estava demorando tanto para irmos para o hospital? Socorro estou morrendo façam alguma coisa, estou morrendo!

Não sei como exatamente mas aos poucos fui voltando ao normal, e como se tivesse gastado muita energia me senti exausta com um sono uma moleza inexplicável, disse que não queria mais ir ao hospital que tinha melhorado, fui para a cama. As pessoas ficaram preocupadas, queriam saber o que tinha acontecido mas eu não tinha forças para explicar precisava dormir!

Não cheguei a ir ao hospital, não dessa primeira vez, eu não sabia ainda, mas no futuro eu iria fazer várias visitas ao pronto socorro, eu não tinha ideia mas aquela sensação que parecia a pior que eu poderia sentir ia piorar e quando eu começasse a controlá-la ela iria se reinventar, aquele era apenas o início de uma batalha que eu teria que enfrentar e enfrento ainda hoje, a maior batalha de toda minha vida, a batalha contra a síndrome do pânico!